30.3.11
22.3.11
Formação - PTE na biblioteca
As iniciativas da equipa do PTE e da Biblioteca Escolar promoveram a leitura em ambientes digitais, explorando as possibilidades facultadas pela web 2.0. Foram explorados vários suportes informáticos com recuros a vários tipos de software, nomeadamente ao MS Powerpoint e Windows MovieMaker.
Aproveitou-se, também, para consolidar os mecanismos e procedimentos de pesquisa na Web. As sessões abrangeram alunos dos 2º e 3º ciclos e do ensino profissional, que puderam treinar as competências inerentes aos programas abordados. As sessões para os mais novos ocorreram às quartas-feiras em que têm a tarde livre e muitos permanecem na escola.
Aproveitou-se, também, para consolidar os mecanismos e procedimentos de pesquisa na Web. As sessões abrangeram alunos dos 2º e 3º ciclos e do ensino profissional, que puderam treinar as competências inerentes aos programas abordados. As sessões para os mais novos ocorreram às quartas-feiras em que têm a tarde livre e muitos permanecem na escola.
A professora responsável foi a coordenadora do PTE e contou com a colaboração da coordenadora da biblioteca escolar para a organização, acompanhamento e inscrições dos alunos na actividade. No final, foi-lhes atribuído um certificado de participação.
20.3.11
Dia Mundial da Árvore e da Poesia
Para assinalar O Dia Mundial da Árvore e da Poesia têm lugar, no dia 21 de Março, na E.B.2,3, actividades no âmbito do projecto Eco-escolas e da BE. Promovem-se os valores da conservação da natureza e da literatura.
A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.
Provérbios Chineses:
Saru mo ki kara ochiru: O macaco também cai da árvore = Mesmo um expert pode falhar de vez em quando.
Tamerunara wakagi no uchi: Endireite o galho enquanto a árvore é nova = É preciso corrigir os defeitos e maus hábitos enquanto é jovem, pois fica mais difícil depois de adulto.
Ki ni yotte uo o motomu: Procurar um peixe em cima da árvore = Não se alcança o objectivo sem os meios adequados.
Yanagi ni kaze to ukenagasu: Saber lidar com o oponente, em vez de desafiá-lo (assim como o salgueiro, cujos ramos se vergam com a força do vento).
Yoraba taiju no kage: Se é para procurar abrigo, que seja sob uma árvore grande = É melhor depender de pessoas ou grupos que tenham mais poder.
Yakebokkui ni hi ga tsuku: Pegar fogo em lenha queimada = Reacender uma paixão antiga.
Ki o mite mori o mizu: Ver a árvore, mas não a floresta = Deter-se no detalhe e não ver o todo.
Udo no taiboku: Grande, mas inútil.
No Dia Mundial da Poesia, vamos ler alguns textos poéticos que nos falam de livros e de floresta.
Os Livros
Apetece-lhe chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhe irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria, Poetas de hoje e de ontem
A voz da tília
Diz-me a tília a cantar:” Eu sou sincera,
eu sou isto que vês: o sonho, a graça,
deu ao meu corpo o vento, quando passa,
este ar escultural de bayadera…
E de manhã o sol é uma cratera,
uma serpente de oiro que me enlaça…
Trago nas mãos as mãos da Primavera…
E é para mim que em noites de desgraça
toca o vento Mozart, triste e solene,
e à minha alma vibrante, posta a nu,
diz a chuva sonetos de Verlaine…”
E, ao ver-me triste, a tília murmurou:
“Já fui um dia poeta como tu…
Ainda hás-de ser tília como eu sou…”
Florbela Espanca
Poema das folhas secas do plátano
As folhas dos plátanos
desprendem-se e lançam-se na aventura do espaço,
e os olhos de uma pobre criatura
comovidos as seguem.
São belas as folhas dos plátanos
quando caem, nas tardes de Novembro
contra o fundo de um céu desgrenhado e sangrento.
Ondulam como os braços da preguiça
no indolente bocejo.
Sobem e descem, baloiçam-se e repousam,
traçam erres e esses, ciclóides e volutas,
no espaço escrevem com o pecíolo breve,
numa caligrafia requintada, o nome que se pensa,
e seguem e regressam,
dedilhando em compassos sonolentos
a música outonal do entardecer.
São belas as folhas dos plátanos espalhadas no chão.
Eram lisas e verdes no apogeu
da sua juventude em clorofila,
mas agora, no outono de si mesmas,
o velho citoplasma, queimado e exausto pela luz do Sol,
deixou-se trespassar por afiados ácidos.
A verde clorofila, perdido o seu magnésio,
vestiu-se de burel,
de um tom que não é cor,
nem se sabe dizer que nome tenha,
a não ser o seu próprio,
folha seca de plátano.
A secura do Sol causticou-a de rugas,
um castanho mais denso acentuou-lhe os nervos,
e esta real e pobre criatura
vendo o solo coberto de folhas outonais
medita no malogro das coisas que a rodeiam:
dá-lhes o tom a ausência de magnésio;
os olhos, a beleza.
António Gedeão
(poema retirado do blogue Botânica nas Ilhas)
A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.
Provérbios Chineses:
Saru mo ki kara ochiru: O macaco também cai da árvore = Mesmo um expert pode falhar de vez em quando.
Tamerunara wakagi no uchi: Endireite o galho enquanto a árvore é nova = É preciso corrigir os defeitos e maus hábitos enquanto é jovem, pois fica mais difícil depois de adulto.
Ki ni yotte uo o motomu: Procurar um peixe em cima da árvore = Não se alcança o objectivo sem os meios adequados.
Yanagi ni kaze to ukenagasu: Saber lidar com o oponente, em vez de desafiá-lo (assim como o salgueiro, cujos ramos se vergam com a força do vento).
Yoraba taiju no kage: Se é para procurar abrigo, que seja sob uma árvore grande = É melhor depender de pessoas ou grupos que tenham mais poder.
Yakebokkui ni hi ga tsuku: Pegar fogo em lenha queimada = Reacender uma paixão antiga.
Ki o mite mori o mizu: Ver a árvore, mas não a floresta = Deter-se no detalhe e não ver o todo.
Udo no taiboku: Grande, mas inútil.
No Dia Mundial da Poesia, vamos ler alguns textos poéticos que nos falam de livros e de floresta.
Os Livros
Apetece-lhe chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhe irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria, Poetas de hoje e de ontem
A voz da tília
Diz-me a tília a cantar:” Eu sou sincera,
eu sou isto que vês: o sonho, a graça,
deu ao meu corpo o vento, quando passa,
este ar escultural de bayadera…
E de manhã o sol é uma cratera,
uma serpente de oiro que me enlaça…
Trago nas mãos as mãos da Primavera…
E é para mim que em noites de desgraça
toca o vento Mozart, triste e solene,
e à minha alma vibrante, posta a nu,
diz a chuva sonetos de Verlaine…”
E, ao ver-me triste, a tília murmurou:
“Já fui um dia poeta como tu…
Ainda hás-de ser tília como eu sou…”
Florbela Espanca
Poema das folhas secas do plátano
As folhas dos plátanos
desprendem-se e lançam-se na aventura do espaço,
e os olhos de uma pobre criatura
comovidos as seguem.
São belas as folhas dos plátanos
quando caem, nas tardes de Novembro
contra o fundo de um céu desgrenhado e sangrento.
Ondulam como os braços da preguiça
no indolente bocejo.
Sobem e descem, baloiçam-se e repousam,
traçam erres e esses, ciclóides e volutas,
no espaço escrevem com o pecíolo breve,
numa caligrafia requintada, o nome que se pensa,
e seguem e regressam,
dedilhando em compassos sonolentos
a música outonal do entardecer.
São belas as folhas dos plátanos espalhadas no chão.
Eram lisas e verdes no apogeu
da sua juventude em clorofila,
mas agora, no outono de si mesmas,
o velho citoplasma, queimado e exausto pela luz do Sol,
deixou-se trespassar por afiados ácidos.
A verde clorofila, perdido o seu magnésio,
vestiu-se de burel,
de um tom que não é cor,
nem se sabe dizer que nome tenha,
a não ser o seu próprio,
folha seca de plátano.
A secura do Sol causticou-a de rugas,
um castanho mais denso acentuou-lhe os nervos,
e esta real e pobre criatura
vendo o solo coberto de folhas outonais
medita no malogro das coisas que a rodeiam:
dá-lhes o tom a ausência de magnésio;
os olhos, a beleza.
António Gedeão
(poema retirado do blogue Botânica nas Ilhas)
15.3.11
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Para comprenderes o porquê da mudança na ortografia portuguesa, lê este texto.
9.3.11
Semana da Leitura 2011
Respondendo à proposta do PNL para a Semana da Leitura 2011, o município de S. João da Madeira desenvolve essa actividade de 4 a 8 de Abril que coincide, no nosso Agrupamento, com a Semana Cultural.
O objectivo é estimular dinâmicas e ambientes de leitura que envolvam toda a escola e se alarguem à comunidade, propiciando a aproximação desta à Escola e mobilizando, assim, a população em geral numa celebração festiva da leitura.
A Semana da Leitura (SL) tem contribuído significativamente para a valorização da leitura junto das crianças e da população adulta e propicia a aproximação da Escola à comunidade, envolvendo, deste modo, autarquias, empresas, escritores, jornalistas, gente do teatro, várias individualidades públicas, para além de docentes, alunos, pessoal não docente, encarregados de educação, mobilizando, assim, a população em geral numa celebração festiva da leitura e do livro.
À semelhança do que acontecerá a nível nacional, vai centrar-se na relação LEITURA – ENERGIA – FLORESTA, conjugando-se, desta forma, com a comemoração do Ano Internacional das Florestas e com a preocupação crescente das nossas entidades públicas e privadas com o ambiente e a sustentabilidade.
Em 2011, o desafio é lançado a partir de um conjunto de motes. Estes poderão ser encarados como catalisadores de iniciativas que traduzam saberes e competências da população escolar, numa articulação transversal do(s) currículo(s) que constitua um desafio à imaginação e à criatividade.
Apela-se, por isso, a colaboração de toda a comunidade educativa da cidade, com a apresentação de projectos, iniciativas e actividades enriquecedoras de acordo com os seguintes motes:
Floresta/ Recursos Naturais/ Sustentabilidade do Planeta/ Energia e Vida/ Planeta Verde/ Consumo/ Tecnologias.
Este ano dedicaremos dois momentos dirigidos especialmente aos encarregados de educação, nos dias 5 e 7 de Abril, das 18:30h-20:00h, cujo programa será apresentado brevemente.
Participa! Contacta a biblioteca da tua escola!
O objectivo é estimular dinâmicas e ambientes de leitura que envolvam toda a escola e se alarguem à comunidade, propiciando a aproximação desta à Escola e mobilizando, assim, a população em geral numa celebração festiva da leitura.
A Semana da Leitura (SL) tem contribuído significativamente para a valorização da leitura junto das crianças e da população adulta e propicia a aproximação da Escola à comunidade, envolvendo, deste modo, autarquias, empresas, escritores, jornalistas, gente do teatro, várias individualidades públicas, para além de docentes, alunos, pessoal não docente, encarregados de educação, mobilizando, assim, a população em geral numa celebração festiva da leitura e do livro.
À semelhança do que acontecerá a nível nacional, vai centrar-se na relação LEITURA – ENERGIA – FLORESTA, conjugando-se, desta forma, com a comemoração do Ano Internacional das Florestas e com a preocupação crescente das nossas entidades públicas e privadas com o ambiente e a sustentabilidade.
Em 2011, o desafio é lançado a partir de um conjunto de motes. Estes poderão ser encarados como catalisadores de iniciativas que traduzam saberes e competências da população escolar, numa articulação transversal do(s) currículo(s) que constitua um desafio à imaginação e à criatividade.
Apela-se, por isso, a colaboração de toda a comunidade educativa da cidade, com a apresentação de projectos, iniciativas e actividades enriquecedoras de acordo com os seguintes motes:
Floresta/ Recursos Naturais/ Sustentabilidade do Planeta/ Energia e Vida/ Planeta Verde/ Consumo/ Tecnologias.
Este ano dedicaremos dois momentos dirigidos especialmente aos encarregados de educação, nos dias 5 e 7 de Abril, das 18:30h-20:00h, cujo programa será apresentado brevemente.
Participa! Contacta a biblioteca da tua escola!
8.3.11
1.3.11
Subscrever:
Mensagens (Atom)